Tabaco Orgânico ou Natural, qual é a diferença?

A principal diferença está no cultivo da planta. A lavoura de Tabaco Natural possui o processo padrão de cultivo e utiliza, em seus cuidados, apenas os insumos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, garantindo segurança a saúde do fumicultor e sua família. Passados os processos na propriedade rural, o tabaco é cuidadosamente selecionado pela equipe HBT e enviado para a indústria, onde passa pelo beneficiamento (esterilização) e corte. Toda a cadeia de produção da HBT trabalha com responsabilidade para entregar um tabaco em sua forma mais natural possível, 100% livre de aditivos químicos. A cor, o aroma e o sabor são provenientes da própria folha de fumo.

Já o cultivo do Tabaco Orgânico, segue cuidadosamente as regras impostas pelos órgãos competentes e é feito 100% livre de agrotóxicos, garantindo a sustentabilidade do meio-ambiente e beneficiando a saúde do fumicultor. Para evitar a contaminação das plantas, é feito ainda uma barreira com vegetação natural ao redor da lavoura.

O beneficiamento e corte são realizados em empresas capacitadas para receber o tabaco orgânico. Após estes processos, o tabaco passa por uma análise, feita em laboratório autorizado pela Anvisa, para atestar por meio de laudos técnicos a pureza do produto, concedendo a ele o título de tabaco 100% orgânico. No entanto, por uma determinação da Anvisa, esta informação não pode ser divulgada nas embalagens dos produtos, mesmo assim, a HBT entende que investir em fumicultura orgânica é promover o desenvolvimento sustentável e proporcionar qualidade de vida aos fumicultores e suas comunidades.

Produtos que utilizam Tabaco Natural

Hi Tobacco Golden Virginia (35 e 80G)

Rainbow Silver Bright 25G

Produtos que utilizam Tabaco Orgânico

Hi Tobacco Virginia Blend 35G

Rainbow Golden Brown 25G

Plantio de tabaco possibilita qualidade de vida aos agricultores da região Sul do Brasil

Uma recente pesquisa, encomendada pelo SindiTabaco e realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostrou que enquanto 80,4% dos produtores de tabaco se enquadram nas classes A e B, a média geral brasileira não chega a 22%. Isso porque a produção e comercialização de tabaco possibilita que as famílias dos agricultores da região Sul do Brasil tenham um bom padrão socioeconômico.

Os trabalhadores do campo, em sua maioria, declararam-se satisfeitos em trabalhar com a produção de tabaco. Para 90% deles a escolha por esta cultura se deve ao fato de “ter garantia de venda” do produto e por ser a “cultura mais rentável/lucrativa” do mercado. Grande parte dos produtores (99%) tem acesso a água aquecida para banho, energia elétrica e fossa séptica para esgoto, diferente da realidade de muitas regiões do país. Além disso, muitas propriedades agrícolas contam com maquinário moderno, o que garante bem-estar aos trabalhadores durante o manuseio das lavouras.